sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Fora da Clausura

A clausura do pensamento retido e contido na experiência alheia e ao leo. A clausura na preguiça, no desânimo, na moleza, no sono, na mesmice indolente que prostra, esmorece e submerge no ócio.
A clausura na esterilidade mental, no desprovimento de capacidade, na improdutividade intelectual, no esgotamento físico, prisão no desimaginativo.
A clausura na recordação nostálgica, na tristeza, na mágoa, no rancor, na falta de liberar o perdão, na dor, na viuvez, na solidão, na orgia, no calor, no frio, na saudade, no amor, no ódio, na doença, na morte.

O que te prende?

O livramento vem pelo pensamento liberado, livre, criativo, vivido, singular ou plural, ativo, animado, trabalhado.
A liberdade é fertilidade mental, prazer físico e construção sonhadora, atividade focada e firmeza.
Não existe claustro quando a saudade é saciada, quando o sonho é realizado, quando o amor é sentido, a dor aliviada e a solidão é despedida.

O que te mantém livre?

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